Fatos do dia-a-dia (7)

"Algumas pessoas dizem que a vida é curta e que você pode ser atropelado por um ônibus à qualquer instante, e que você tem que viver o seu dia como se fosse o último, que nada... A vida é longa e provavelmente você não vai ser atropelado por um ônibus.E vai ter que viver com as escolhas que fizer pelos próximos 50 anos. A vida é escolha, somos todos a soma das nossas escolhas e a maioria delas é feita por nós.Você não pode escolher quando nascer,não pode escolher onde nascer, não pode escolher sua família, não pode nem escolher quem amar, mas você como escolher como amar."

Saber sofrer.

Saber sofrer é um dom que a gente adquire quando alcança um determinado nível de amadurecimento. Saber sofrer é lindo! Eu admiro muito quem admite que não, não tá nada bem, mas vai passar, deixa estar. Sem nenhum tipo de apelação na timeline. Bato palmas pra quem não pinta sua dor de cor-de-rosa e grita, repetidamente, pro mundo todo que tá feliz como nunca esteve em toda a vida. Mentira! Todo mundo vê e sente pena da lágrima pesada que você não deixa cair, enquanto conta vantagens de baladas vazias. São ridículas as fotos divertidas, com legendas provocantes, porque todo mundo tem certeza que a alegria passou longe dali. Todas as mulheres das suas redes sociais especulam sobre seu momento deprê no banheiro da boate e elas acertam, não é? É um papel patético. E eu tenho plena consciência que todos nós nos prestamos a isso, alguma vez na vida. Mas tem gente que não cresce. Tem gente que não aprende a se respeitar. Respeitar seu próprio tempo, seu próprio sentimento, vontades, seu processo de luto. Gente que vive amargurada, porque não sabe deixar passar. Deixar o nó desatar. Moça, a gente sabe que você é maravilhosa, que tudo vai ficar bem e você vai viver coisas muito melhores. Mas a gente também sabe que chorar é a única coisa que te dá algum tipo de alívio, por enquanto. Seja numa festa maravilhosa ou debaixo do cobertor. Então se preocupa menos em provar alguma coisa pro mundo e se concentra em esgotar a dor. Vê se não se ridiculariza, nem banaliza o fim do amor.