Eu vou te contar onde estão. ESTÃO AI. Sim, apenas deram lugar a outros gestos que você precisa se atentar e também lembrar de coisas que você sonhava, como o que aconteceu comigo por esses dias:Abri meus olhos pela manhã, olhei pro lado e lá estava ele. Foi instantâneo pensar “estou com ele”. Nunca tinha parado para pensar o quanto isso importava: “Estar”. É no presente, meu Deus! Quantas e quantas vezes imaginei esse momento, desse jeito, com ele, quando simplesmente não podíamos ser esse casal, quando não tínhamos permissão. Hoje, diante da sociedade e de Deus, somos uma só carne, mas pra mim o significado disso é todo meu verbo conjugado no passado, presente e no futuro. Meu sonhar, meu viver, meu sorrir. Às vezes, meu chorar, meu doer e meu cair. Mas, depois, ele chega sem palavra alguma, verbo algum, sem pausas e acentos, só no silêncio... E me ganha inteira com o olhar. Num instante vira o meu perdoar. Ele é meu viver quando me pega pela mão, meu morrer quando me tira o fôlego, meu calar quando me fala baixinho ao pé do ouvido, meu gritar quando me puxa pela cintura de repente. Ele é a minha vida! E olha que isso nem é verbo. E eu te falo, isso vale mais, muito mais que os tais 40°C que a paixão te promete, vale mais que qualquer encanto, flores e telefonemas. Por isso que tudo tem seu tempo, e o amor, ahh o amor, que sempre me acompanhou, todos os dias me mostra um jeito novo de continuar me apaixonando por mim, por ele e pela vida. Acredite, você não precisa viver a mil por hora pra se sentir nos braços do amor, o verdadeiro amor, esse é calmo, te abraça num fim de tarde só pra ver o pôr-do-sol, ele te cobre ao anoitecer, e te ver acordar ao amanhecer e deseja, mesmo tendo a liberdade nas costas, deseja fazer a mesma livre escolha de voltar pra você
